A região centro, nomeadamente a Serra da Lousã, tem demonstrado ao longo dos anos um crescimento acentuado no turismo e no que tem para oferecer aos visitantes. Desde a natureza incluída no quotidiano da população, as paisagens, a fauna e a flora características, as aldeias de xisto e as aldeias serranas, a história e os costumes, a gastronomia, o comércio tradicional, as pessoas e muitos mais motivos, fazem desta região uma atração turística em constante crescimento.
Segundo os dados publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), houve um aumento de 12,1% no número de viagens realizadas em Portugal pelos residentes. No centro do país as dormidas de residentes, resultaram num crescimento de 10,4%.
Face aos dados apresentados, a AESL – Associação Empresarial Serra da Lousã salienta a importância da forte e estruturada aposta no turismo da região, uma vez que os dados económicos que têm vindo a ser fornecidos são extremamente favoráveis ao seu crescimento.
O paralelismo entre o tradicional e o moderno, a par da qualidade dos serviços de hospedagem/hotelaria e o número de dormidas existentes na região, cerca de 2000 dormidas, possibilitam a grande aposta no setor do turismo. Uma vez que o turismo é um setor importantíssimo na economia portuguesa, representando diretamente cerca de 9% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo o Presidente da AESL, Carlos Alves “a prossecução de todos os negócios locais depende, em parte, do turismo e do seu desenvolvimento na região, dado que é através do turismo que se consegue captar visitantes diariamente dinamizando assim a economia local”.
A AESL acredita que a criação e o melhoramento das acessibilidades, nomeadamente o IP3 com o acesso a sul (ligação dos itinerários IC12 e IC6 à A13) e a interligação dos Poderes Locais com os empresários, deve ser aproveitada pelo crescimento do setor do turismo para criar novas sinergias estruturadas. Estas sinergias devem refletir-se na melhoria dos serviços e na dinamização dos negócios de forma diferenciadora, com uma forte aposta na venda de produtos locais e aproveitamento/dinamização dos recursos da região, atraindo assim mais turistas, potenciando as capacidades da região em receber e criar valor.