A AESL – Associação Empresarial Serra da Lousã atenta à evolução dos negócios das entidades que se dedicam ao comércio tradicional, vem apelar à população para que não esqueça o comércio tradicional aquando das suas tomadas de decisão para a aquisição bens e serviços.
A Páscoa foi em tempos uma época de elevado valor para o comércio tradicional, no entanto com o crescimento dos centros urbanos e a desertificação de algumas zonas históricas, o comércio nas últimas décadas tem vindo a perder a força que teve na década de 80 até ao início do ano 2000. Contudo, é sentido, que nestes últimos 2/3 anos, a tendência está a inverter e o comércio tradicional tem vindo a ganhar outra vitalidade.
Podemos dizer que “Portugal está na moda” e que o comércio tradicional também, pois verifica-se um comércio tradicional cada vez mais capacitado para prestar um serviço de exclusividade e de proximidade aos clientes, sendo atualmente um motivo complementar à atração turística. Os comerciantes têm vindo a inovar, apostando em lojas mais apelativas e dinâmicas, nas quais a era digital está cada vez mais presente com excelentes exemplos de lojas onde se verifica um contraste harmonioso entre o tradicional e as novas tecnologias. Assim como a economia circular que também se encontra presente em muitos dos negócios do comércio tradicional.
Todavia, o comércio tradicional ainda não está a crescer ao ritmo desejado e como forma de intensificar esse crescimento é imprescindível que o Poder Local continue a dinamizar cada vez mais iniciativas que atraiam a “população para a rua” e que capte mais turistas para os territórios, nomeadamente para as regiões do interior como é o caso da região da Serra da Lousã.
Neste sentido a AESL e os empresários, alertam para a importância de serem realizados contínuos investimentos onde se localizam grande parte dos negócios do comércio tradicional. Relativamente à região da Serra da Lousã o comércio tradicional conta com cerca de 800 empresas, que empregam mais de 2500 colaboradores e que no seu conjunto representam um volume de negócios ano acima dos 190 Milhões de euros.
Segundo Carlos Alves, presidente da AESL, “os grandes desafios para o comércio tradicional passam pela contínua inovação, por candidaturas a fundos comunitários para o desenvolvimento e melhoramento dos estabelecimentos comerciais, pela capacitação dos recursos humanos, pela implementação de métodos de economia circular e pela aposta na era digital.”