A AESL – Associação Empresarial Serra da Lousã, foi empossada como membro dos Órgãos Sociais da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) no passado dia 23 de Março.
“É com enorme orgulho e sentido de responsabilidade que a AESL vai representar e defender a região numa das mais conceituadas associações do país, mantendo uma interligação direta com o Governo e com Bruxelas.”
“Pretendemos que durante este mandato se realizem reuniões descentralizadas, como forma de promoção dos territórios das diversas associações intervenientes”, comentou Carlos Alves, Presidente da AESL.
Na cerimónia que decorreu na Fundação Oriente em Lisboa, o Presidente da CCP, João Vieira Lopes, abordou alguns pontos que irão conduzir o seu mandato para o quadriénio de 2018 – 2021, pontos estes que a AESL defende.
A importância da Concertação Social
O presidente da AESL defendeu a valorização da concertação social. “Para uma coesão social é importante o contributo de todos os intervenientes, sobre temas relevantes da sociedade de forma a potenciar uma melhor competitividade empresarial e a promover a criação de emprego”, admitiu, embora tenha mostrado preocupação com as medidas apresentadas pelo Governo na Concertação Social na passada sexta-feira, dia 23 de Março, relativa à alteração da lei laboral.
“Consideramos que as alterações às leis laborais propostas pelo Governo, numa altura que verificamos um crescimento da economia são contraproducentes, na medida que poderemos verificar um retrocesso deste crescimento. Não estamos contra a alteração, nomeadamente no que toca a taxa de rotatividade, desde que estas sejam negociadas e as empresas tenham contrapartidas na área fiscal ou em outras áreas”, explicou Carlos Alves.
Continuidade do Banco de Horas.
Ainda no que toca às alterações das leis laborais apresentadas pelo Governo, AESL defendeu que “o banco de horas é um importante instrumento de flexibilização de trabalho, principalmente em micro, pequenas e médias empresas. É um regime que beneficia tanto as empresas, quando existe um maior volume de trabalho, como os colaboradores, permitindo uma conciliação entre a vida profissional e pessoal. Potenciando, também, o aumento da produtividade.”
Em defesa da região.
A CCP assenta em três perspetivas, tendo em vista o seu papel dinamizador do associativismo e do empreendedorismo no comércio e nos serviços, os seus contributos no Conselho Económico e Social em sede de Concertação Social e caracteriza-se como papel de interlocutor entre o mundo empresarial e os sistemas políticos, fiscais e sociais.
Neste sentido, Carlos Alves referiu que “a participação da AESL na CCP permite que a região tenha uma voz mais ativa e seja tomada em conta nas propostas levadas a Concertação Social, podendo ser um veículo para divulgar os anseios e as dificuldades das empresas da nossa região, com objetivo da dinamização no contexto de Portugal pós-2020, e potenciar a dinamização do território e captação de não-residentes dentro do Mercado Único Europeu.”