A AESL – Associação Empresarial Serra da Lousã, no seguimento da Reprogramação dos Fundos Comunitários do Portugal 2020 (cerca de 203 Milhões de euros para a zona centro) salienta a importância do investimento no IP3 e no apoio aos empresários da região, para que o interior não seja sistematicamente esquecido e palco de promessas por cumprir.
O principal obstáculo que conduz a muitos dos problemas do tecido empresarial da região interior é a falta de boas acessibilidades. É notório que a não existência de acessibilidades condiciona fortemente o desenvolvimento e a competitividade das empresas, que atualmente, aliado ao aumento sucessivo dos preços dos combustíveis, traduz-se em custos anormalmente elevados.
É fundamental apoiar os empresários desta região que estão muito preocupados e revoltados, uma vez que veem os seus negócios comprometidos por questões fundamentais tais como, acessibilidades, política fiscal e territorial e as burocracias excessivas.
Neste sentido, a resolução do IP3 que se caracteriza numa implantação do traçado mais a sul, será estruturante para a melhoria substantiva e alargada da mobilidade regional, da coesão territorial e do desenvolvimento integrado da região, permitindo a conclusão da ligação dos itinerários IC12 e IC6 à A13 – potenciando o seu uso e uma ligação mais rápida a Sul – é também uma alternativa à EN17, uma via que já não corresponde, a vários níveis, às necessidades dos utilizadores.
O crescimento da região interior carece essencialmente de apoio estrutural que conduza à fixação e captação de empresas e a um aumento do número de habitantes, que resultará no desenvolvimento exponencial de toda a economia. É preciso ter consciência que é imperativo agarrar esta oportunidade da reprogramação dos fundos do PT2020, para efetuar investimento na região da Serra da Lousã, como prometido por sucessivos governos e políticos.