A falta de estacionamentos na Lousã, apela a hábitos mais saudáveis

A AESL – Associação Empresarial Serra da Lousã, na representação do tecido empresarial da Serra da Lousã, e empenhada para que os mais de 250 negócios do Centro da Vila da Lousã, possam crescer da melhor forma e assim contribuir para o enriquecimento da economia local, apela a “bom senso” e a hábitos mais saudáveis.

Atualmente no centro da Vila da Lousã, verificamos uma grande falta de estacionamentos, agravado pelo facto de os parquímetros terem sido desativados, em resultado de obras,  e por muitas pessoas com receio de contágio por Covid-19  passaram a descolocar-se de carro para o trabalho, quando antes o faziam por outros meios.

Para a AESL, nas palavras do presidente Carlos Alves “Nestes tempos de pandemia, as pessoas passaram a deslocar-se mais de carro, em resultado de “receios” de contágio e porque os parquímetros estão desativados muitos habituaram-se a estacionar durante todo o dia a sua viatura em frente das lojas comerciais”

No centro da Vila da Lousã, a falta de parques de estacionamento é um problema, que deverá ser resolvido a médio prazo, mas a curto prazo e pela sustentabilidade da encomia local, é urgente uma mudança radical de hábitos

A AESL considera que os parquímetros devem voltar a funcionar, com um período inicial (15 a 20 minutos) sem custos, para assim se permitirem paragens para compras rápidas e os que trabalham no centro da Vila da Lousã, devem estar sensíveis a esta falta de estacionamentos e privilegiar o estacionamento em zonas mais afastadas do centro e/ou evitar deslocar-se de carro, quando porventura o podem fazer por outros meios, como por exemplo a pé ou de bicicleta, libertando desta forma os estacionamentos em frente aos negócios locais, para os clientes da economia Local. 

“Ao ocuparem os lugares de estacionamento em frente aos negócios locais, durante longos períodos de tempo, limita-se o acesso ao comércio e aos serviços e desta forma os negócios locais perdem clientes. Muitos clientes após darem duas ou três voltas na procura de estacionamento, muitas vezes desistem da compra”, afirma Carlos Alves.

Muitos comerciantes associados da AESL têm demonstrado a sua grande preocupação perante este problema e estão em sintonia com a posição da AESL.

A AESL está também a trabalhar em parceria com o Município da Lousã, para se encontrarem outras soluções, contudo, sozinhos não somos suficientes, é necessário que cada um faça a sua parte, que começa numa fácil e importante mudança de hábitos, desde o privilegiar as deslocações a pé e/ou de bicicleta e o estacionar em zonas mais afastadas do centro.